Programação

08h30 às 09h
Sala Cícero Dias

Cerimônia de abertura

09h às 10h30
Sala Cícero Dias

Painel Inaugural

Mudanças Climáticas e nosso futuro

Palestrantes:

  • António Carmona Rodrigues – Presidente do Grupo AdP – Águas de Portugal
  • Suzana Gico Montenegro – Diretora-Presidente da Agência Pernambucana de Águas e Clima – APAC

Debatedores:

  • Marcel Costa Sanches – Presidente Nacional da ABES – Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental
  • António Albuquerque – Vice-Presidente da APESB – Associação Portuguesa de Engenharia Sanitária e Ambiental
  • Jorge Cardoso Gonçalves – Presidente da APRH – Associação Portuguesa de Recursos Hídricos

Moderador: Djair Falcão – Presidente da ABES Seção Pernambuco

10h40 às 12h30

Apresentação de Trabalhos Técnicos Orais

Sessão Técnica 1

Manuel Bandeira 1

Sessão Técnica 2

Manuel Bandeira 2

Sessão Técnica 3

Manuel Bandeira 3

Sessão Técnica 4

Manuel Bandeira 4

Sessão Técnica 5

Mauro Mota 2

Sessão Técnica 6

Mauro Mota 3

Intervalo / coffee break

10h45 às 12h15
Sala Cícero Dias

Painel 1

A gestão da água em contexto de adaptação às alterações climáticas

Resumo

Como referido na Estratégia Setorial de Adaptação aos Impactos das Alterações Climáticas Relacionados com os Recursos Hídricos, da Agência Portuguesa do Ambiente, a água é o principal elemento através do qual as alterações climáticas podem produzir impactos na população, nas atividades económicas e sociais, e nos ecossistemas. A subida do nível médio do mar e as alterações previstas nos regimes de temperatura, precipitação e de escoamento afetam a quantidade e a qualidade das disponibilidades de água, condicionam todos os usos da água e, nalgumas regiões, acentuam os fatores de risco de situações de inundação e seca. Por este motivo, é fundamental identificar as ameaças que o futuro clima representa para os recursos hídricos, avaliando desafios e potenciando oportunidades na gestão dos recursos hídricos. As alterações climáticas constituem uma fonte de pressão e de incerteza suscetível de influenciar os valores futuros da disponibilidade e da procura de água, que se adicionam a outras incertezas, decorrentes da dinâmica da sociedade. Nesse sentido, releva-se a importância da adequada governança associada aos serviços de águas. Na sequência destes assuntos, surge a necessária eficácia, eficiência e resiliência dos sistemas de saneamento, ajustados e adaptados aos efeitos das alterações climáticas.

Palestrantes:

  • Carla Rolo Antunes – Universidade do Algarve e APRH – Portugal
  • Jorge Cardoso Gonçalves – LIS-Water, Lisbon International Centre for Water e APRH- Portugal
  • Susana Neto – Universidade de Lisboa e APRH – Portugal
  • Saulo Aires de Souza – Coordenador de Mudanças Climáticas da ANA

Moderadora: Carina Almeida – Universidade Lusófona e APRH – Portugal

14h às 17h30

Apresentação de Trabalhos Técnicos Orais

Sessão Técnica 7

Manuel Bandeira 1

Sessão Técnica 8

Manuel Bandeira 2

Sessão Técnica 9

Manuel Bandeira 3

Sessão Técnica 10

Manuel Bandeira 4

Sessão Técnica 11

Mauro Mota 2

Sessão Técnica 12

Mauro Mota 3
14h às 15h30
Sala Cícero Dias

Painel 2

Reúso de água como estratégia para uma gestão mais eficiente da água: Da teoria à prática

Resumo

O reúso de água, conforme apontado pelas metas 6.3, 6.4 e 6.6a do ODS6 (Água e Saneamento para todos) é um instrumento estratégico para o alcance de uma gestão mais eficiente da água. A inclusão de uma fonte sustentável ou de origem alternativa na matriz hídrica tem o objetivo de diversificá-la de forma a minimizar os impactos das alterações do clima e favorecer a segurança hídrica regional. A prática foi regulamentada pela primeira vez em 1918, no estado da Califórnia/EUA e, atualmente, muitos países já adotam o reúso de água em seus planejamentos nacionais, com regulamentação estruturada, alcançando elevados índices em relação ao volume de esgoto tratado. A península Ibérica vem sofrendo graves episódios de seca, levando Portugal a ações mais contundentes de internalização da prática de reúso de água, respaldado por um quadro regulatório bem estruturado (Portugal desde 2019 e União Europeia desde 2020). Por outro lado, o Brasil ainda não apresenta este cenário legal consolidado, a nível nacional, bem como uma política de governo relacionada ao tema, dificultado o necessário avanço, com garantia de segurança sanitária-ambiental. Temos um elevado potencial tanto no Brasil como em Portugal. Essa necessidade, frente à escassez e ao estresse hídrico, se torna uma oportunidade para que a teoria seja aplicada na prática, para a garantia da segurança hídrica nacional. Nesse sentido, o painel tem o objetivo de apresentar o cenário mundial atual, de uma prática segura e estabelecida do ponto de vista técnico-científico, com um debate mais contextualizado dos exemplos práticos e consolidados nos dois países.

Palestrantes:

  • Maíra Lima – Vice-Diretora do Instituto Reúso de Água
  • Carina Almeida – Universidade Lusófona e APRH – Portugal
  • Luiz Fernando Bezerra – Diretor da Láguaz – Inteligência em Reuso de Águas

Moderador: Artur Ricardo Macedo dos Santos – Câmara Temática de Dessalinização e Reuso da ABES e Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa)

16h às 17h
Sala Cícero Dias

Painel 3

Epidemiologia Baseada nos esgotos/águas residuárias como fonte de informação da saúde pública

Resumo

Dentre as valiosas lições aprendidas durante a pandemia de COVID-19, destaca-se o uso do monitoramento do esgoto sanitário como uma ferramenta epidemiológica essencial (Wastewater-Based Epidemiology – WBE). Esta abordagem tem se mostrado eficaz como um alerta precoce para identificar e mitigar rapidamente a propagação do SARS-CoV-2, bem como para detectar o surgimento e a transmissão de novas variantes, além de indicar tendências de recrudescimento ou atenuação da circulação do vírus na população. Com a evolução da pandemia para uma fase endêmica, torna-se fundamental manter programas de vigilância de águas residuais para o SARS-CoV-2 e expandir os métodos e programas de WBE para incluir outros patógenos de preocupação. Atualmente, o Programa Nacional Brasileiro de Vigilância Sanitária com base em Esgotos está em fase de concepção, liderado pelo Ministério da Saúde, com a participação de importantes redes de pesquisa e setores do saneamento. Este painel discutirá as lições aprendidas e os principais resultados dos estudos conduzidos em várias cidades do país. Serão abordadas a metodologia e a importância desta abordagem, a criação de redes colaborativas e as correlações com dados de saúde. Além disso, serão debatidas as experiências de monitoramento de patógenos de relevância para a saúde pública e as prioridades do Programa Nacional de Vigilância Sanitária com base no Esgoto.

Palestrantes:

  • Rodrigo de Freitas Bueno – Professor da Universidade Federal do ABC (UFABC)
  • Cesar Motta – Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
  • Carlos Henrique Michiles Frank – Médico infectologista e assessor técnico do DEMSP/SVSA/Ministério da Saúde

Moderadora: Lourdinha Florêncio – Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)

09h às 10h30
Sala Cícero Dias

Painel 4

Cenário atual do Saneamento frente ao Marco Legal do Saneamento

Palestrantes:

  • Luciana Xavier de Lemos Capanema –Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES
  • Luiz Cavalcante Peixoto Neto – Presidente da Companhia de Saneamento de Alagoas – Casal
  • André Facó – Diretor-Presidente da Ambiental Ceará

Moderador: Álvaro José Menezes – Secretário Geral Adjunto da ABES Nacional

09h às 12h30

Apresentação de Trabalhos Técnicos Orais

Sessão Técnica 13

Manuel Bandeira 1

Sessão Técnica 14

Manuel Bandeira 2

Sessão Técnica 15

Manuel Bandeira 3

Sessão Técnica 16

Manuel Bandeira 4

Sessão Técnica 17

Mauro Mota 2

Sessão Técnica 18

Mauro Mota 3

Intervalo / coffee break

10h45 às 12h15
Sala Cícero Dias

Painel 5

Gestão de Águas Pluviais nas Cidades do Futuro - adaptação aos eventos críticos

Resumo

Desde 2008, mais de 50 por cento da população mundial vive em áreas urbanas. O ambiente urbano resultante, caracterizado por uma elevada densidade e um intenso metabolismo, tem necessidades diárias que não podem ser satisfeitas sem infra-estruturas urbanas eficientes e adequadas.
Estas infra-estruturas têm sido sujeitas a um crescimento contínuo e aditivo, resultando em condições de funcionamento que por vezes vão muito para além dos conceitos iniciais da infra-estrutura. Além disso, alguns contributos externos, como os derivados de cenários de alterações climáticas, têm colocado uma pressão adicional na situação anterior. Nestes casos, a desejada garantia contínua de infra-estruturas urbanas eficientes, e das suas funções adequadas, não pode ser proporcionada apenas por uma gestão activa, mas depende da reavaliação do projecto inicial das infra-estruturas e do seu desempenho nos cenários de projecto actuais e futuros.
Este sessão foca a Gestão de Águas Pluviais nas Cidades do Futuro, e a sua necessária adaptação a eventos críticos. Serão analisadoas as potencialidades do uso de modelos computacionais na conceção e gestão de Sistema de Drenagem e Manejo de Águas Pluviais, e a sua aplicação em casos de estudo, assim como a contribuição de soluções integradas para a redução de riscos de cheias e da poluição hídrica. Será ainda abordado, com base num caso de estudo, as possibilidades da gestão integrada do ciclo urbano da água.

Contributos para um Gestão Integral do Ciclo Urbano da Água. O Caso de Estudo da Cidade do Porto

  • Francisco Castro – NAVIA Solutions – Portugal

Emprego de modelos computacionais para projetos de Drenagem e Manejo de Águas Pluviais: estudos de caso no Recife

  • Jaime Cabral – Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e UPE – Universidade de Pernambuco

Soluções integradas para redução de riscos de cheias e da poluição hídrica

  • Luiz Fernando Orsini – Coordenador da Câmara Temática de Manejo de Águas Pluviais da ABES

Moderador: Miguel Fernández – Presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado do Rio de Janeiro (CREA-RJ)

12h15 às 12h45
Sala Cícero Dias

SIDE EVENT

Tratamento de Chorume por concentração: tecnologia Osmose Reversa e a gestão do concentrado

Palestrante: Walter Plácido – Diretor Executivo da AST Ambiente

Moderador: Josivan Cardoso Moreno – Secretário Geral da ABES Nacional e Gerente do CREA-RJ

14h às 15h30
Sala Cícero Dias

Painel 6

A evolução do sistema de Gestão de Resíduos Sólidos e logística reversa pós-consumo

Resumo

O painel “A Evolução da Gestão de Resíduos Sólidos e Logística Reversa Pós-Consumo”, parte do SILUBESA, será uma oportunidade para explorar as inovações e desafios na gestão de resíduos, focando especialmente na logística reversa pós-consumo. Este tema é crucial para ambos os países, Brasil e Portugal, à medida que enfrentam os desafios globais de sustentabilidade e economia circular. Os participantes discutirão não apenas as práticas atuais de gestão de resíduos, mas também as perspectivas futuras e estratégias colaborativas entre os dois países. Espera-se que o painel aborde a crescente importância da reciclagem e do reaproveitamento de materiais pós-consumo como uma medida essencial para reduzir desperdícios e promover a eficiência dos recursos. Serão destacadas as regulamentações vigentes e as iniciativas políticas que moldam a gestão de resíduos em ambos os países, além do papel das parcerias público-privadas na implementação de práticas sustentáveis.
Além disso, o evento explorará o potencial das tecnologias inovadoras, como soluções digitais e inteligência artificial, para otimizar o monitoramento e a gestão de cadeias de suprimentos reversas. Esses avanços são fundamentais para enfrentar os desafios complexos de uma economia globalizada e consciente do meio ambiente. Em resumo, o painel no SILUBESA proporcionará uma plataforma para compartilhar conhecimentos e experiências, visando impulsionar uma transição sustentável e colaborativa na gestão de resíduos entre Brasil e Portugal.

Palestrantes:

  • Mario Russo – Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC) – Portugal
  • Carlos Afonso, Professor na Universidade de Trás-os-Montes e Aoto Douro – Portugal
  • José Claudio Junqueira – Câmara Temática de Resíduos Sólidos da ABES
  • Eduardo Rocha Dias Santos – Diretor do Departamento de Gestão de Resíduos sólidos do MMA

Coordenadora: Maria Wagna de Araújo Dantas – Câmara Temática de Resíduos Sólidos da ABES e IFRN

Moderadora: Ana Maria Cardoso de Freitas Gama – CPRH – Agência Estadual de Meio Ambiente do Estado de Pernambuco

14h às 17h30

Apresentação de Trabalhos Técnicos Orais

Sessão Técnica 19

Manuel Bandeira 1

Sessão Técnica 20

Manuel Bandeira 2

Sessão Técnica 21

Manuel Bandeira 3

Sessão Técnica 22

Manuel Bandeira 4

Sessão Técnica 23

Mauro Mota 2

Sessão Técnica 24

Mauro Mota 3
16h às 17h30
Sala Cícero Dias

Painel 7

Saneamento Rural : garantia de acesso à água para as futuras gerações

Resumo

O acesso à água de qualidade nas zonas rurais é essencial para garantir um futuro melhor para as gerações vindouras. Intervenções planejadas, com a utilização de tecnologias adequadas, levam a soluções eficazes que propiciam segurança, prosperidade e sustentabilidade.
Nosso primeiro objetivo deve ser sempre levar saúde e bem-estar às populações, aumentando a esperança da vida com qualidade e dignidade, o que se torna possível pela implantação de sistemas de abastecimento de água e sistemas de coleta e tratamento de esgoto.
As atividades rurais associadas à água geram crescimento econômico: a disponibilidade de água para produção agrícola, garante a segurança alimentar, a implantação de pequenas indústrias e negócios diversos. A geração de empregos e a educação no uso responsável do recurso hídrico, garantem o desenvolvimento econômico com baixo impacto ambiental.
Conhecer as experiências de Portugal, identificar as possibilidades de investimentos por meio de empréstimos do Banco Mundial junto aos Estados e divulgar a nova realidade rural de Pernambuco, após a adoção do modelo de gestão compartilhada, são objetivos deste Painel.
E assim vamos caminhando e escrevendo a história do Saneamento Rural com muito trabalho, comprometimento e honestidade, certos de estar contribuindo para um futuro melhor.

Palestrantes:

  • Paulo Scalize – Professor da Universidade Federal de Goiás (Projeto SanRural em Goiás)
  • Artur Paiva Coutinho – Secretário Executivo de Saneamento- Secretaria de Recursos Hídricos e Saneamento de Pernambuco
  • Helder Cortez- Consultor, Especialista em Saneamento Rural / Cagece-CE

Coordenadora: Mônica Bicalho Pinto Rodrigues – Coordenadora da Câmara Temática de Saneamento Rural da ABES

Moderador: António Albuquerque – Universidade da Beira Interior (UBI) da Vice-Presidente da APESB – Portugal

17h30 às 18h
Sala Cícero Dias

Painel

Programas Produtores de Água: Desafios e Soluções Frente à sustentabilidade e as Mudanças Climáticas

Resumo

O painel pretende expor experiências, desafios e perspectivas dos Programas Produtores de Água, especialmente aqueles que tem as Companhias de Saneamento participando, fazendo a relação com o saneamento e a conservação e proteção de mananciais, sob o olhar do Plano Nacional de Gestão Integrada e Recursos Hídricos e do Plano Nacional de Segurança Hídrica.

Palestrantes:

  • Consuelo Franco Marra – Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA)
  • Vladimir de Alcântara Puntel Ferreira – Companhia Ambiental de Saneamento do Distrito Federal (CAESB)
  • Marcelo Luis Kronbauer – Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC- RS)

Coordenadora: Suzan Lannes de Andrade – Coordenadora da Câmara Temática de Recursos Hídricos da ABES

Moderador: Carlo Renan Brites – Coordenador adjunto da Câmara Temática de Recursos Hídricos da ABES

09h às 10h30
Sala Cícero Dias

Painel 8

Meio Ambiente e Transição Energética - Energia Limpa: construindo sustentabilidade

Resumo

Neste painel será discutida importância da energia limpa frente às mudanças climáticas e as metas para a redução de gases efeito estufa , como base para a transição energética. A transição energética envolve mudanças estruturais nas matrizes energéticas dos países, migrando de um modelo majoritariamente baseado em combustíveis fósseis – para uma matriz cada vez mais focada na geração de energia por fontes renováveis. É uma mudança de paradigma que envolve não só geração de energia, mas também o consumo e reaproveitamento. Outro ponto de discussão é a avaliação do que é insustentável do ponto de vista da utilização de recursos naturais, – uma análise sobre os efeitos que o atual modelo de geração e de energia traz para o meio ambiente e para a sociedade e impacto dos projetos de energia limpa em comunidades tradicionais.
Assim, a transição energética é uma tendência irreversível e uma mudança essencial rumo a uma economia de baixo carbono, capaz de promover o desenvolvimento sustentável.

Palestrantes:

  • José Carlos Pimenta Machado – Vice-Presidente da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) – Portugal
  • Luiz Carlos Sousa Silva – Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso) e Vice Presidente da REBOB

Moderadora: Vanessa Britto – Vice-Presidente da ABES Nacional

09h às 12h30

Apresentação de Trabalhos Técnicos Orais

Sessão Técnica 25

Manuel Bandeira 1

Sessão Técnica 26

Manuel Bandeira 2

Sessão Técnica 27

Manuel Bandeira 3

Sessão Técnica 28

Manuel Bandeira 4

Sessão Técnica 29

Mauro Mota 2

Sessão Técnica 30

Mauro Mota 3
10h45 às 12h15
Sala Cícero Dias

Painel 9

Emissões de Carbono no setor dos resíduos e saneamento: os desafios

Resumo

Os setores dos resíduos e águas residuais podem ter um contributo muito significativo para a diminuição das emissões de GEE. Em ambos os setores as emissões de GEE são muito
significativas, nos EUA, por exemplo, o setor dos resíduos é o terceiro maior emissor. O setor das águas residuais por seu turno, não sendo um setor com emissões muito
significativas, tem potencial para gerar créditos de carbono. Ambos os setores são considerados setores prioritários no Plano Nacional para o Biometano em Portugal, pelo seu potencial de geração de energia verde. Contudo, a questão prévia a qualquer intervenção ou transformação neste domínio é a medição. Sem uma metodologia rigorosa de medição das emissões de GEE, não é possível delinear estratégias eficazes. Adicionalmente, a necessidade de reporte de indicadores de sustentabilidade (ESG) quer por imposição de regulamentações europeias ou nacionais, quer para sustentação de financiamentos, impõe às entidades esta necessidade de rastreamento. Nesta sessão pretende-se abordar a premência desta exigência e as metodologias disponíveis para cálculo das emissões de carbono e de outros GEE.

Palestrantes:
  • Manuel Feliciano – Instituto Politécnico de Bragança – Portugal
  • Fernando Thomé Jucá –  Universidade Federal de Pernambuco 
  • Paulo Laguardia – Orizon

Moderador: Josivan Cardoso Moreno – Secretário-Geral da ABES Nacional e Gerente do CREA-RJ

12h15 às 13h
Sala Cícero Dias

SIDE EVENT

O poder da Disseminação do Conhecimento - Fontes de Publicações

Palestrantes:

  • André Bezerra – Representante da Revista ESA
  • Simone Andrea Pozza – Representante da Revista RBCIamb
  • Alexandre Magrineli dos Reis – Representante da Revista Mineira de Recursos Hídricos
  • Jorge Cardoso Gonçalves – Representante da Revista da APRH (Portugal)
  • António Albuquerque – Representante da Revista da Apesb

Moderador: Josivan Cardoso Moreno – Secretário-Geral da ABES Nacional e CREA-RJ

Intervalo / coffee break

14h às 15h30
Sala Cícero Dias

Painel 10

Tecnologia e Gestão do Tratamento de Esgoto: Como estamos e para onde ir?

Resumo

A importância do tratamento de esgoto no cenário contemporâneo e no âmbito do novo marco regulatório do setor de saneamento transcende as barreiras do simples manejo de resíduos, posicionando-se como um pilar essencial para a saúde pública, a preservação ambiental e a sustentabilidade urbana. No cerne da inovação, tecnologias convencionais e emergentes vêm sendo utilizadas em novas estações de tratamento de esgoto (ETE). Contudo, como podemos tornar as ETEs antigas e novas mais eficientes e com a maior capacidade de recuperação de recursos? Para isso, tecnologia e gestão do tratamento de esgoto devem andar de maneira paralela. A sustentabilidade no tratamento de esgoto se estende além da tecnologia, adentrando o domínio da gestão eficiente e integrada. A adoção de software e sistemas de automação desempenha um papel fundamental na otimização das operações, permitindo o monitoramento em tempo real e a tomada de decisões baseada em dados. Contudo, capacitação e o desenvolvimento da cultura da operação e gestão do tratamento de esgoto devem andar de maneira paralela. Este cenário é complementado pela crescente ênfase na recuperação de recursos, como biogás, lodo, água para reúso, entre outros. Contudo, a inovação tecnológica e a gestão sustentável enfrentam barreiras significativas, desde a resistência à mudança até limitações financeiras. Neste cenário dinâmico, as parcerias e colaborações entre o setor público, privado e instituições acadêmicas surgem como catalisadores essenciais para o avanço. Ao compartilhar conhecimento, recursos e experiências, podemos explorar novos horizontes para o tratamento de esgoto, promovendo soluções que sejam não apenas eficazes, mas também sustentáveis e resilientes frente aos desafios do futuro. A mesa redonda sobre tecnologia e gestão do tratamento de esgoto é mais do que uma oportunidade para discussão; é um chamado não apenas para responder aos desafios atuais, mas também pavimentar o caminho para um tratamento de esgoto mais sustentável nos aspectos econômicos, operacionais e ambientais.

Palestrantes:

  • Rodrigo de Freitas Bueno – Universidade Federal do ABC (UFABC)
  • Luciano Matos Queiroz – Universidade Federal da Bahia (UFBA)
  • Bárbara Zanicotti Leite – Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar)
  • António Albuquerque – Universidade da Beira Interior e Apesb – Portugal

Moderador: André Bezerra – Secretário adjunto da Câmara Temática de Tratamento de Esgotos da ABES e Universidade Federal do Ceará

14h às 17h15

Apresentação de Trabalhos Técnicos Orais

Sessão Técnica 31

Manuel Bandeira 1

Sessão Técnica 32

Manuel Bandeira 2

Sessão Técnica 33

Manuel Bandeira 3

Sessão Técnica 34

Manuel Bandeira 4

Sessão Técnica 35

Mauro Mota 2
16h às 17h30
Sala Cícero Dias

Painel 11

Transformação Digital no Saneamento

Resumo

A Transformação Digital dos Sistemas de Água e Saneamento revela-se crucial para enfrentar os desafios atuais. Neste painel iremos discutir diversos aspetos relacionados com a Digitalização da Água e a sua relação com a Sustentabilidade dos Recursos Hídricos e dos Serviços de Águas, nomeadamente:
• Transição Digital;
• Desmaterialização;
• Interoperabilidade;
• Tecnologias digitais, incluindo IoT;
• Análise de dados – BigData;
• Inteligência artificial

Palestrantes:

  • Roberval Tavares de Souza – Diretor de Operação e Manutenção da Sabesp
  • Frederico Barros Lopes – AdNorte – Portugal
  • António Pereira – AQUAPOR – Portugal

Coordenador: Jorge Cardoso Gonçalves – LIS-Water, Lisbon International Centre for Water e APRH- Portugal

Moderadora: Carla Rolo Antunes – Universidade do Algarve e APRH – Portugal
17h30 às 18h
Sala Cícero Dias

SIDE EVENT

Desafios da gestão da água em contexto de adaptação climática – o caso português

Palestrante:

  • José Carlos Pimenta Machado – Vice-Presidente da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) – Portugal

Moderador: Jorge Cardoso Gonçalves – Presidente da Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos (APRH)

18h
Sala Cícero Dias

Encerramento

*Programação sujeita a alteração